5 de janeiro de 2005

A Morte e a morte de Anacrônicas
Anos atrás, quando meu acesso a internet era discado e sofria com as constantes quedas de conexão que meu provedor de acesso me entregava como presentes muito mal embalados, criei um site: O Anacrônicas. Antes de pedir desculpas pelo nome óbvio e um tanto ridículo, digo que gosto dele. Hospedado no hpg, quando o hpg ainda não havia decidido fechar as portas para os não assinantes do iG, teve lá seus tempos de glória. Glórias pequenas, e-mails de amigos e desconhecidos elogiando ou xingando sem nenhum pudor o autor das croniquinhas que ainda habitam aquele sítio. Mas, ainda assim, glórias, por mais infímas que sejam, alimentam nossos egos sempre hipertrofiados, mesmo os dos depressivos.
Por lá confessei o quanto sou ruim do pé, elogiei o episódio dos Simpsons que tirava um sarro do Brasil (um momento de diogomainardismo), xinguei o Big Brother e o Casa dos Artistas, defendi o Papai Noel, fiz uma previsão atrasada, assumi o desejo de ser conhecido ciberneticamente e terminei tudo avacalhando um pouco o ano novo. Nada mal para um site que não chegou sequer a 6.000 acessos em toda a sua existência, mas acabou sendo notado por algumas pessoas cuja opinião sempre recebo com gratidão e cuidado.
Desde o ano passado, o Anacrônicas não recebe atualização alguma e nem a idéia de transformá-lo num portal de crônicas de autores diversos conseguiu decolar. É duro admitir o fracasso, mas o façamos com algum estilo, ao menos. E alguma notícia melhor, claro, nada mais adequado para um ano novo que mal se inicia com notícias (como sempre, como sempre...) velhas.
Por isso, aguarde a ressureição do Anacrônicas. Desta vez vai. Mas não para já.
E tenho dito.

(Ah, agora todo site no hpg abre a página principal do iG... Não se assuste, não é minha culpa.)

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