Um clássico, definitivamente
Maxwell Smart, o Agente 86 da série clássica, merece ser lembrado, especialmente agora que anunciaram o interesse em se produzir um filme adaptando suas aventuras ao cinema atual.
Como é quase certo que este filme vá ficar uma porcaria tão imprestável quanto As Panteras, o melhor é lembrar o bom e velho Maxwell Smart. Claro, se você não quiser sair por aí assumindo que adorava este seriado porque é um sujeito sério, responsável e chato que não perde tempo com este tipo de aperitivo pop, use o Cone do Silêncio.

Assino embaixo!
Logotipo perfeito para uma nova campanha:

Perguntar não ofende
Cumpre fazer o seguinte questionamento com todo o cuidado, pois há quem navegue pelos blogs brazucas atrás de mensagens supostamente homofóbicas. Ou seja, deixo claro que esta é uma pergunta inocente.
O que aconteceu aos S dos GLS ? Será que viraram todos B e/ou T?
Quanto a este tipo de movimento, deixo minha opinião, tão direta quanto possível - não tenho nada contra. Nem a favor. Muito antes pelo contrário, mas não exatamente neste ordem.

Mea culpa
Legal... só agora, graças ao e-mail de um leitor do site, descubro que o editorial estava pela metade. A esta hora de uma sexta-feira, eu resolvo arrumar o texto. Coisa de anacrônico.

Sim!
O site está de volta.
Infelizmente, por alguma razão misteriosa, o hpg as vezes se torna excessivamente lento e as imagens demoram muito para carregar.

A volta dos mortos-vivos
Finalmente! O site Anacrônicas.com volta ao ar nesta quarta-feira, pela manhã. Estive trabalhando na sua reestruturação, que nem é grande coisa, mas (acredito) o deixou mais leve e fácil de se navegar. Ainda estou migrando o conteúdo antigo para o novo "jeitão" - site no hpg não tem destas mordomias de portal ou gerenciador de conteúdo; a coisa é toda feita a mão, mesmo. Estão todos avisados: Anacrônicas.com está de volta, agora com um irmão menor (este blog que vos fala) e em pleno funcionamento até domingo, dia 27/07.
Por favor, me digam: Este foi um post narcisista?

Um conto: O Fim
No fórum que freqüento sobre animação e quadrinhos japoneses (sou desenhista também), o AnimemotionBR, surgiu uma discussão sobre "o que você faria se o mundo acabasse amanhã". Li, dei minha opinião (tosca, claro, tenho uma reputação a zelar) e acabei tenho uma idéia para um conto. Postei o link para ele lá no fórum mesmo e agora faço o mesmo aqui. Fiquei surpreso com a receptividade do escrito e tenho muito o que agradecer aos amigos do fórum pelas palavras.
Leia "O Fim" clicando aqui

Cartas do capeta
O fato de que se leve a sério a opinião de um Gilberto Barros e se proíba as cartas de um desenho animado japonês (sim, muitas escolas e pais as proibiram com medo de supostas influências satânicas) para lá de tosco, o tal Yu-Gi-Oh! (é isso mesmo?), só mostra a que ponto chegamos na degradação "intelectual" - ô força de expressão!
Lembram-se do boneco do Fofão? Do disco da Xuxa tocado de trás para frente? Aliás, isto me lembra a única boa seqüência do filme Que é Isso, Companheiro?. Quando os personagens de Pedro Cardoso e Fernanda Torres estão escondidos, ela comenta que ainda pode-se ouvir a Internacional Socialista (bom, acho que é isso mesmo... de todo modo, blergh) se tocarem um determinado LP (!) de trás para frente. Então ele retruca:
- Mas, companheira, ninguém ouve disco de trás para frente.
E tem gente ouvindo o Gilberto Barros.

A realidade por trás dos fatos (e vice-versa)
Fiz a inominável besteira de assistir a um capítulo de telenovela, esta aí das oito - que começa as nove. Enfim, vi exatamente o que eu esperava: gente burra vivendo vidas burras e fazendo burradas. Alguém aí pode me explicar por que as personagens de telenovela são tão estúpidas? Mas há certa lógica por traz da loucura, já se disse. A telenovela é a vidinha miserável e mesquinha do nosso dia-a-dia sem a genialidade de um Machado de Assis a lhe dar ares de grande drama humano.
É isto: o grande drama humano, sem o adjetivo que o eleva. Não merece comentários, nem capa de revista, como fez a Veja. Mas, bem, convenhamos que no jornalismo isto tem seu sentido. Já disse: não é loucura. É pura lógica.

Eles merecem...
Já é velha, mais ainda é boa: veja a entrevista dos "Tripalistas" ao Charges.com clicando aqui . Atenção: Exige o plug-in do Flash no seu browser.

O de sempre
O ministro do trabalho vem a público dizer que as pessoas estão assustadas em demasia com o desemprego; que é um despropósito tanta gente nas quilométricas filas para concursos como o da Comlurb, do Rio. Aprendam, eleitores: seja num governo de esquerda, direita, de cima ou de baixo, a arrogância e a impáfia do poder são as mesmas. Por que a gente não aprende nunca?

As traças da nação
A Biblioteca Pública de Belo Horizonte está jogada as traças
(sem trocadilhos), e não é da atual administração municipal ou estadual - um livro novo não é adquirido há mais de dez anos. Agora, com os cortes nas verbas da Secretaria de Cultura, funcionários são demitidos, o acesso gratuito a internet limitado, o horário de funcionamento se reduz e as sucursais, em bairros pobres, obrigadas a fechar definitivamente as portas. Fechar bibliotecas é coisa de país doente, maluco, alucinado. País que fecha suas bibliotecas não presta, o Brasil não presta. Esta terra de botocudos terá o destino que merece e que faz jus há pelo menos quinhentos anos: a miséria, material, intelectual e espiritual.

Promessa é divida
Aos amigos e conhecidos que também têm seus sites e blogs: Prometo colocá-los aí do lado, na seção de links, assim que fizer a customização do template daqui.

A Viagem de Chihiro
O desenho animado japonês A Viagem de Chihiro, vencedor do Urso de Ouro em Berilm e do Oscar de Animação, estreou em todo o país, exceto nesta Belo Horizonte de onde vos falo.
Tenho que perguntar: O que, nós, mineiros, temos de errado?
Opa! Tenho que corrigir: o tosco jornal on-line que eu pesquisei simplesmente não havia trazido o desenho entre as estréias da semana; Chihiro está em cartaz sim, em 4 cinemas daqui. Foi mal, meus conterrâneos.

Quem tem medo de Hopper?
Blogueiro que é blogueiro (n?o tem termo menos feio, n?o?) l? o blog dos outros. Navegando por aí, me chamou a atenç?o o título do portugu?s Contra a Corrente. Certo, o cara é a favor da guerra dos EUA contra o Iraque e eu não, mas e daí? O texto dele é ótimo (embora eu não faça a menor idéia do que ele quer dizer com "música pimba") e foi o primeiro que elogiou um dos meus pintores favoritos: o norte-americano Edward Hopper. Ninguém, e digo isso com absoluta certeza, ninguém retratou a solid?o t?o bem quanto Hopper. Há uma certa luz que incide sobre seus cenários e personagens; para mim, é esta luz que molda a captaç?o de um instante de profunda e terrivelmente cotidiana solid?o.
Estou contigo: Hopper é genial sim. Ei-lo:

Sou eu, de volta e testando. Por enquanto, até eu encontrar a página de codificação correta, vai ficar anacrônico sem acento circunflexo mesmo. Eu já cuido de um site que volta ao ar neste final de semana (finalmente!!!), o Anacrônicas.com, mas vou mantê-los de forma independente, até porque são mesmo projetos bem distintos...
O site permite textos mais longos, viagens na maionese com uma qualidade razoável, uma certa formalidade. Mas a seção que eu chamava de "Curtas", que já tinha cara de blog, passa a viver aqui. Quem já conhecia o site, vai notar a substituição. As notas curtas e toscas, para alegria do povo, continuam as mesmas.
Enfim, se tiver alguém aí, seja bem-vindo!
Ah, é: preciso aprender a customizar o visual deste blog