6 de agosto de 2003

Perda de Hilst
Perderemos Hilda Hilst a qualquer momento. Ela irá sem (como Mário Quintana e, de certa, forma, ao contrário dele) jamais ter chegado à Academia Brasileira de Letras. Felizmente. O que faria esta senhora louca, desvairada, culta, inteligente, no meio dos imortais com seus chás e discussões sobre a ortografia oficial do português brasileiro? Melhor assim, concluo. Mas que não lamentemos sua ida, quando ela surgir.
Façamos um favor a ela, a nós e a este país grande e bobo, como diz um cronista daqui de Minas: Vamos ler Hilda Hilst.

Nenhum comentário: